A pergunta que se faz quando não fazemos ideia de quem é esta gente que aqui vos fala e escreve. Elas são duas “miúdas” de mais de 30 anos (quando elas fizerem as duas 40 logo se faz o update, por enquanto são 30 mais IVA variável) portuguesas que vivem em Londres. Londrinas portanto. Têm um filho cada uma (daí o título do podcast) e são boas faladoras. Ía escrever comunicadoras, mas isso ainda não está confirmado. Uma chama-se Millia e outra Vera e elas vão-se apresentar individualmente porque escrever em conjunto é estranho.
Millia da Silva
Como detesto escrever na terceira pessoa quando se trata de uma “autobiografia” decidi escrever-vos assim como se estivessemos a apresentar-nos cara a cara. O meu nome é Millia. Vá, vou ser sincera, não é mesmo o meu nome, o meu nome é Ana Emília. Mas quase nenhuma Ana é Ana (só a primeira da turma) e por isso chamavam-me de Emília e toda a gente sabe que Emília é nome daquela tia muito fixe e cheia de estilo de 60/70 anos que ficou solteira para sempre nunca teve filhos – nunca me identifiquei. Não só porque me falta estilo mas também porque agora sou mãe e estou casada. Por isso sou Millia. E agora também perceberam que falo muito.
De resto, vivo em Londres há quase 10 anos, sou de Tires perto de Cascais/Lisboa e já fui organizadora de eventos. Agora sou “só” mãe do Dinis, podcaster e empreendedora (vá, talvez no futuro que isto é muitos projectos na cabeça mas poucas coisas no papel). Também já fui quase cantora, já fui Assistente de Personagens na Disney World, empregada de mesa, trabalhei num cinema e uma vez quase que servi canapés à rainha de Inglaterra. Mas um dia destes conto esta história no podcast. Por isso vão lá ouvir se quiserem saber mais.
Vera Parente
E eu sou a Vera. E já que estamos numa de nomes, sou Vera Alexandra e a minha apresentação na altura da escola era sempre igual: “Chamo-me Vera Alexandra, mas não gosto que me chamem Vera, por isso ficava mais feliz se me chamassem de Alexandra.” Escusado será dizer que todos me chamavam Vera. A única pessoa que me chamava Alexandra era a prof. de História, que tratou de fazer a evolução etimológica do nome da seguinte forma Alexandra>Xana>Xaninha>Biscoitinha. Como passei a ser a Biscoitinha é um mistério que até hoje não decifrei. Rapidamente desisti do Alexandra, por isso, tratem-me por Vera (psicologia invertida?!).
Inspirada pela minha professora de Inglês do 5o ano, fui professora de Português e Inglês durante mais de 10 anos em Portugal e entre outras coisas, fui cronista num extinto jornal nacional. Ser professora é parte daquilo que sou, embora já não exerça. Neste momento vivo em Londres e sou mãe a full-time do Henrique e gestora de redes sociais em part-time. Como consigo gerir isto tudo? Não sei, faz-se os possíveis. Sobrevive-se, sempre com muitos sorrisos e algumas gargalhadas, alguns gritos de desespero e muito sono à mistura. Mas sobrevive-se assim mesmo. E se quiserem conhecer mais de perto as minhas estratégias de sobrevivência na selva da maternidade, é só ouvir o nosso podcast, onde partilho tudinho.